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A Fundação PLMJ apresenta a exposição “Kickflip”, de Pedro Calapez, a inaugurar no dia 27 de Abril, às 18H30, no Espaço Fundação PLMJ, em Lisboa. Esta exposição integra a programação OFF do Espaço Fundação PLMJ, comissariada por Miguel Amado e destinada a projectos de artistas portugueses e da CPLP. Em “Kickflip”, Pedro Calapez evoca a sub-cultura dos desportos radicais urbanos, como o skateboarding, para analisar a articulação entre forma, cor e espaço construído, bem como para especular acerca da relação do poder das imagens com as representações do mundo. A exposição inclui pintura e escultura, expondo-se quatro obras realizadas para a ocasião, bem como duas obras inéditas em Lisboa. Acompanha a exposição um catálogo que inclui um ensaio do comissário e reproduções não só das obras expostas, mas também vistas de ateliê, assim contextualizando-se a prática de Calapez.
A exposição compreende obras como 24 Badges, realizada este ano. Trata-se de um conjunto de 24 peças circulares com múltiplos contornos cuja qualidade abstracta enuncia sentimentos partilhados pela colectividade, operem estes ao nível do inconsciente ou em função de um potencial comunitário. Aqui, Calapez aborda a heráldica e a complexidade sígnica a si associada, explorando visões distópicas da vida quotidiana. A referência à arquitectura, traço comum à prática de Calapez, detecta-se em Ácido e Half-pipe, obras executadas também em 2011. A primeira obra utiliza tijolos cerâmicos como suporte da tinta acrílica aplicada, institituíndo-se num plano pictórico que apela ao inconsciente colectivo, seja pela alusão à construção civil do material, seja pela sensação de “estranhamento familiar” que o título e a textura cromática causa. A segunda obra consiste em duas chapas de alumínio côncavas, dispostas como ciclóides invertidas, sobre as quais se aplicou tinta acrílica de vários tons, assim justapondo-se fundos e manchas num jogo de contrastes visuais. A obra convida à interacção, sugerindo ao espectador diferentes pontos de vista de observação à maneira de uma experiência fenomenológica. Estas obras, bem como as restantes apresentadas na exposição, sintetizam assim os laços tecidos por Calapez entre a sua prática e questões prementes da actualidade, radiquem estas no domínio estético ou na esfera social.